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MINHAS ALGEMAS DE MEDO


Desacostumado da minha coragem

Vivo um exílio de prazer enrolado em colchas de solidão

Até que o amor deixe o seu templo

E chegue à minha vista, agarre a minha mão

Amor que chega com velhas memórias de prazer

E histórias antigas de dor

Desapertando minhas algemas de medo

Despertando um adormecido fulgor

Que desmama a minha timidez

Enobrece meu medo vulgar

Num silencioso segredo

Qual viciado jogo de xadrez

Estamos destinados mesmo sem querer

A viver para poder amar

Foto: $$$$$$ - mico (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Girassol disse…
Obrigada mas... Depois de ver este blog... há felizmente quem escreva muito bem e defenitivamente não sou eu :)
Mas mais uma vez obrigada
Ai e Tal... disse…
Não temos outro remédio senão esperar por ele... O amor surge, não vem forçado :|

***MUAH fofo pa ti***
Divinius disse…
Gostei de ler:)
A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA:)

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