Avançar para o conteúdo principal

EM PROSAS E TRABALHOS PROFANOS


Gelam as almas e os corpos

Cansa-se a vida dos desenganos


Viver apenas de esperança

Tela dos teus segredos


Ganhar a jorna do suor pingado

Em prosas e trabalhos profanos


Viver a tua lembrança

Esquecer os meus degredos


Nunca dês o meu nome a nada

Nem a mim chames maior


Respira-me na tua alvorada

À luz de um Sol menor


E sem pensares muito

De tudo o que não te fiz

Atira o sonho ao vento

Mas fecha as mãos no momento

Foto: Unopen - Diego Freitas (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Unknown disse…
que bonito e obrigada!
Você é professor do que??
Unknown disse…
Psiquiatria e Saúde Mental

Mensagens populares deste blogue

MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)