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PRESSÁGIO A RIR


Nefasto o teu rasto
Sereno o meu passo
Sorriso rasgado
Enquanto me afasto
Bem sei que não me queres
Não sei o que queres
Sei que te sou mesmo nefasto
Por isso saio calado
Ri...
Ri enquanto podes
Esse riso enjaulado
Ri do teu olhar
Do teu rasto apeado
Ri... mas suave
Ri enquanto podes rir
Antes que o teu tempo trave
Aproveita agora para rir
Que o pior está para vir
Foto: Sorrisos, precisam-se... - António Fonseca Ribeiro (olhares.aeiou.pt)

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Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca