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ASTROS


Astro doido de sonhos
Irrompe o Sol pela minha janela
E é com saudades de mim
Que fujo da minha cela
Labirinto, confusão
Pena, absolvição
Inteligência, abjecção
Passei por aqui e vou para lá
Nem dei pela vida
Olhei o Sol
Descobri a saída
Rua, agitação
Luas, estrelas
Conversas, balelas
Mas a curva que queria sentir
Nem vê-la
E à noite não durmo
Sinto o Sol minúsculo

Foto: A subida - Pereira Lopes (olhares.aeiou.pt)

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Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca