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POEMA AMARELO


Serei por estes dias que nascem
Pó da terra ao vento
Um pouco de nada

Um gostoso lamento

Serei por estas noites que caem

Luar de relento vivo

Mistério do escuro
Folha de Outono
Amarelo cativo
Serei por estas tardes frias
Gelo a derreter de calor
Pingo de chuva no teu nariz
A sofrer a minha dor
A ler o que o futuro diz
Serei por estas manhãs de alvorada
O romper da luz
E o terno entardecer

Da tua madrugada
Foto: ~J - Luis Zilhao (olhares.aeiou.pt)

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Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca