Avançar para o conteúdo principal

MAIS... NADA




Mais vale ficar calado no instante
Completar os cromos de uma vida
Não sou frio ou distante
Apenas trato a poesia de forma desmedida
Sou irmão da distância
Das estradas escuras e claras
Salto paredes e muros
Canto palavras tão raras
Ergue-se em mim o edifico das palavras
Pedras juntas por argamassa
Não sei se fico
Ou se aproveito a boleia do dia que passa
Sei, isso sim, sei que faço poesia
Ritmo as minhas asas
Pelas palavras que ergo
De palavras mudas e escravas


Foto: nada... incessantemente nada - MARIAH (olhares.aeiou.pt)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)