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Poema suavezinho


OUVE
Vou dizer-te baixinho
Com todas as letras
Com jeitinho
Com suavidade
Devagar
Sem maldade
Respira fundo
Mas não morras incinerado
No álcool que bebes
Nem mates de uma vez
Todas as tuas sedes
Que eu quero dizer-te
Enquanto ainda ouves
Com todas as letras
Que se empinam à saída da minha boca
Que a vida é um desperdício
Quando damos tiros em alvos errados
Que seres assim é uma perda
E se continuares assim
...

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Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)

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Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca