Avançar para o conteúdo principal

É verde e sangue


É verde e sangue
A folha onde cai este poema
A tinta preta das letras feitas versos
Um texto pequeno, o meu esquema
A minha vida vista do inverso
É verde e sangue da cor do sangue da minha dor
Da cor da coragem que não tenho
Da cor de uma vida curta, sem valor
Há uma sombra
Que me segue veloz na noite escura
Que se ri de mim e me esconjura
E me cansa a cada passo da avenida
Há uma esperança
Uma luz de cor que nasce nos teus olhos
Um verso branco escrito
No teus folhos
Um verso lindo, sentido
Da cor do teu vestido
É verde e sangue
A calma onde cai esta canção
O canto que canto alto
Bem alto com meu rosto em tua mão
É verde e sangue
A calma onde cai esta canção

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MIA ROSE - QUALQUER COISA

Da tua boca o meu poema (Fado)

Quando um dia me cansar de cantar Os versos que em tua luz me iluminaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Hei-de cantar com toda força As frases e as vozes que na vida me falaram Calei-me tantas vezes perante a vida Que ela me julgou um malfadado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Foram só os versos que me fizeram Senhor e pobre escravo do fado Fiz das rimas a minha canção De ser tua inspiração o meu lema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Fiz dos teus olhos a inspiração Da tua boca o meu poema Agora quando canto, canto fado Canto os teus olhos e a tua boca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca Mesmo que o oiças mal cantado È verdade o que ouves, não estás louca

Natal das ideias

Era já Natal nas ideias Mas inverno nas cabeças Carecas, pouco cheias Era bonita a festa Luminosa O Natal das pessoas Ou o que delas resta Há pouco para querer E muito Natal para poder Ser Natal E gritar bem alto o refrão Natal não é hoje Como todos os dias é verão * Foto João Carvalho ( http://saltapocinha.wordpress.com/)