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Nada na mão



Nada na mão
Nada na manga
Um folho na saia
Um  laço na tanga
Nada no pensamento
Nada no corpo
Um peso nos ombros
No pescoço uma canga
És burro, não vês
És cego
Escolhes pelos olhos
Uma paisagem desajustada
Maior que o teu ego
Acorda
Põe-te atento
Que matérias leves
E almas desatentas
São leves
Leva-as o vento

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